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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Várias vezes, nas minhas crises de ódio mortal impaciência, por assim dizer, ouvi de meus pais a expressão "jovens!" e ficava um pouco encucada com isso. Jovens sim, algum problema? Eai, a sociedade me dava a resposta na cara dura: Sim, todos os problemas do mundo. Para as crianças, jovens são... Jovens. Só umas pessoas a mais na vida deles. Mas para os adultos coisa muda totalmente de figura: Jovens, ou adolescentes, ou aquelesinfernos em forma de gente projetos de adultos, são considerados o pandêmonio, o caos total, os rebeldes, enfim, as pessoas complicadas demais na opnião da sociedade. Mas vamos para um pouco de ver com esses olhos e ver do outro lado da moeda, o nosso lado? O que estou tentando dizer é, qual jovem, e to falando daqueles que tem 13 anos até 19, por ai, que nunca surtou porque seus pais não lhe deixam na paz do seu caótico e desarrumado quarto? Qual ser que ainda não pensou em fugir de casa e morar livre leve e solto (com um detalhe é claro: esse mesmo ser nem deve ter pensado na questão dinheiro)? Qual garota já não saiu batendo portas por causa do ciumes excessivo de seu pai e de seus irmãos? E é essa mesma turminha ai, que tenta desesperadamente acha um lugar - e não encontram - nessa sociedade que só os fuzilam com os olhos. Todas as vezes que saio na rua e vejo algum jovem respirando fundo pra se acalmar talvez, penso "mais um desajustado". Porque no final das contas, é o que nós somos: desajustados nesse mundo que se acha tão certo pra admitir alguma diferença. (Luana Sbeghen )

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